A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2015 alcançou o índice de 95,13%, quando foram imunizados os bovinos e bubalinos com até 24 meses, mesmo com os problemas enfrentados pela falta de chuva no território baiano. Foram vacinados 3.294.676 dos 3.463.267 animais vacináveis.
As regiões que obtiveram melhores índices foram Salvador (99,02%), que contempla os municípios de Candeias, Camaçari, Simões Filho, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Mata de São João e São Sebastião do Passé; Itapetinga (98,43%); Irecê (98,20%); Teixeira de Freitas (97,22%); e Itaberaba (96,83%).
Os dados foram obtidos a partir do confronto de informações entre as declarações dos criadores e os relatórios das revendas de vacinas de responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri). Os números, segundo o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, “refletem o comprometimento dos produtores com o desenvolvimento sustentável da pecuária baiana, que tem a sanidade animal como base para o desenvolvimento atividade”.
Livre da aftosa
De acordo com o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, com o índice acima do exigido – de 90% – atrelado ao sistema de atendimento às doenças, vigilância epidemiológica, fiscalização e informatização de dados consolidados, a Bahia mantém o status de livre da Febre Aftosa com Vacinação.
“Em maio, o nosso estado completa 15 anos deste reconhecimento internacional fornecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, diz Leal. O impacto negativo de uma enfermidade como a febre aftosa em um país como o Brasil é em torno de US$ 7 bilhões por ano.
Fonte: Ascom/Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab)