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A Vigilância Epidemiológica – VIEP, sob a coordenação de Jabson Cleivisson, em bate papo, esclarece algumas dúvidas levantadas por parte da população iguaiense, em relação à vacinação no município de Iguaí.
Confira:
Quantas salas de vacina existem em nosso município ?
São ao todo 03 (três) salas, uma para cada respectiva unidade. Lembrando-se que o Centro de Saúde Manoel Novaes é integrado ao PSF Dr. Almir Ferreira. Assim sendo, é uma sala de vacina atendendo as duas unidades. Em cada estabelecimento de saúde existe uma vacinadora com formação técnica em enfermagem para desempenhar a atividade a que lhe compete.
E a vacinação na Zona Rural, como acontece ?
Nesta região ainda não existem salas de vacina ativas, porém, a vacinação é itinerante, ou seja, uma vez na semana o (a) enfermeiro (a) de sua correspondente unidade leva consigo as vacinas para então imunizar a população. A comunidade deve procurar a unidade de saúde e se informar sobre o dia em que terá a vacinação. Existe para este serviço uma vacinadora volante também com formação técnica em enfermagem.
Tanto a sede quanto os distritos dispõe de todas as vacinas ?
Sim! Todas as vacinas que compõe o calendário de vacinação de todas as faixas etárias preconizado pelo Ministério da Saúde estão disponíveis nas salas de vacina das unidades de saúde, tanto da sede quanto dos distritos.
Para ser vacinado o indivíduo deverá está munido dos seguintes documentos:
CARTÃO DE VACINA + CARTÃO DO SUS.
*OBS: Aqueles que não possuem cartão de vacina podem está fazendo no momento da vacinação. Já no caso de não possuir cartão SUS, este (a) deverá comparecer a Secretaria de Saúde com os devidos documentos (rg e comprovante de residência) e procurar a Central de Processamento de Dados para então fazê-lo.
Já chegou ou chega faltar vacinas nas unidades ?
Infelizmente sim! Esta é uma triste realidade que temos que encarar. Ultimamente, os municípios, no geral, tem enfrentado uma situação precária em relação a alguns imunobilógicos (vacinas), frente a crise de desabastecimento destes. O município recebe vacinas mensalmente, as denominadas “de Rotina”, que são enviadas pela Base Operacional de Saúde – BOS, situada em Itapetinga. Mas, em alguns meses, não recebemos algumas vacinas ou, quando recebemos, em alguns casos, é em quantidade inversamente proporcional ao porte populacional de que dela necessita. Essa é apenas mais uma das lacunas da saúde brasileira que se apresenta. E, não havendo muito a se fazer, é apenas aguardar até que as vacinas cheguem, e o Ministério da Saúde dê a devida importância para esta ação que é a vacinação.
Nos meios televisivos tem sido corriqueiramente noticiado as constantes ameaças de que sofre a Bahia com a reemersão de doenças já erradicadas, tais como o sarampo e a paralisia, dentre outras, das quais podem ser prevenidas por meio de vacinação. Consoante a este “trágico” e preocupante cenário, Iguaí, segundo levantamento do Programa Nacional de Imunização – PNI não atingiu a meta estipulada, o que acaba preocupando ainda mais a população Iguaiensse. Esta informação é procedente ?? Caso a resposta seja sim, quais as condutas serão adotadas para proteger a população ?
Pelo levantamento erigido o município não alcançou mesmo a meta estipulada, entretanto, este não é um dado verídico. O que acontece é que toda vacina administrada, em qualquer que seja a unidade, é lançada em um sistema específico denominado SiPNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização. Uma vez que este sistema é alimentado gera-se indicadores que, no caso de Iguaí, foram negativos. O grande problema é que o sistema foi implantado apenas em junho de 2017, o que acabou comprometendo a qualidade dos dados, já que os meses anteriores a este não tiveram nenhum registro. Fato este que se deve a falta de apoio da qual demandamos para a efetiva instalação do programa e capacitação dos eventuais digitadores, por parte da BOS de Itapetinga, antiga 14° DIRES (Diretoria Regional de Saúde). Sendo assim, posso afirmar que o sistema foi instalado no “grosso” e manipulado-os sem a devida consistência, que acabou culminado neste percentual que impediu que o município lograsse a meta.
Haverá campanha para estes seguimentos ?
Sim! O Ministério da Saúde e demais departamento adjuntos consternados com o quadro de reemersão destas patologias imunopreveníveis, resolveu, como forma preventiva, é claro, intensificar a vacinação em âmbito nacional. Para tanto, definiu que, em caráter essencial e extraordinário, acontecerão 02 (dois) dias “D”s – Dias de MOBILIZAÇÃO, visando, desta forma, sistematizar a imunização. Estes dias “D”s estão divididos em duas datas, uma a critério municipal e a outra que será nacional. Segue-as:
Dia “D” Municipal: 04 de agosto do ano fluente.
Dia “D” Estadual: 18 de agosto do ano fluente.
Como irá funcionar esta campanha ?
Não diferente dos demais dias “D” das Campanhas anuais, nestas datas supracitadas todas as unidades de saúde estarão ABERTAS, bem como dois pontos de apoio – Um localizado no Prédio Escolar Tereza Borges e o segundo à definir (provavelmente será na Creche Escolar Prof° Miralva Evangelista), para receber a população. Neste dias serão oferecidas vacinas que protegem contra as doenças em questão.
LEMBRAR QUE A CAMPANHA VAI DE 06 A 31 DO MÊS DE AGOSTO. Durante todo este período as vacinas estarão disponíveis nas unidades de saúde. Para recebê-las, basta está portando CARTÃO DE VACINA E CARTÃO SUS.
PÚBLICO-ALVO: Criança de 01 (um) ano a menores de 05 (cinco) anos – 4 anos 11 meses e 29 dias.
OBS* Para a população ADULTA e IDOSA ainda não tem nada previsto. A campanha destina-se apenas para CRIANÇAS na faixa etária acima mencionada.
|Por Luan Soares
