O livro “Marádida” do escritor e poeta iguaiense Cacau Novaes está sendo relançado pela Editora Buriti de Minas Gerais e já pode ser comprado, pois está em fase de pré-venda no site da editora.
“Marádida” foi lançado em 2002 pelo selo Letras da Bahia, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e estava com a edição esgotada. A nova edição pela Editora Buriti tem nova capa que foi escolhida pelos leitores nas redes sociais, dentre as duas opções apresentadas pelos editores.
Cacau Novaes participou de várias antologias de poesia e conto na Bahia e em outros estados. Ganhador de vários prêmios, o autor recebeu em 2005 o “Troféu Castro Alves de Poesia Falada” pela Câmara de Vereadores de Salvador. No ano passado, o escritor lançou o livro “Os poetas estão vivos”, pela Editora Mondrongo e recebeu o “Prêmio Leonardo”, do Instituto de Cultura Brasil Itália Europa, em Salvador. Este ano, Cacau Novaes foi empossado na Academia de Letras de Goiás, onde recebeu o “Troféu Cora Coralina” e também tomou posse na Academia de Ciências, Letras e Artes, de Vitória (ES), além de lançar o seu novo livro “As Sandálias”.
Sobre o livro
“Marádida” relata o dia a dia de um escritor e de suas angústias pessoais perante a vida e a finalização de seu livro. Intercalada à sua história, surgem trechos do livro que está escrevendo, que fala de Marádida, um lugar imaginário, onde o ouro se derrete no céu ao entardecer. Nessa história, Juno, Tuna e outros personagens tentam sair de um mundo repressor que prende e engana a todos, forjando a história e fazendo-os acreditar que estão num mundo perfeito e que fora dali nada mais existe e não há condição de vida a não ser vivendo naquele lugar. Então, eles encontram a luz no fim do túnel, uma passagem que permite ver a realidade que está fora da Centrais, onde vivem.
Sobre o livro, a Fundação Cultural do Estado da Bahia, numa comissão formada por Adinoel Mota Maia, Aleilton Santana da Fonseca, Gerana Costa Dulamakis, Hélio Pólvora de Almeida, Mário de Macedo Calmon Bitencourt e Waldir Freitas Oliveira, deu o seguinte parecer, que se encontra na orelha do livro, na primeira edição publicada pelo Governo do Estado da Bahia:
Kafka, Proust? é difícil precisar a matriz ficcional a que filiar este texto. Essencialmente subjetivo, lembra pinturas modernistas que desafiam a leitura. A palavra Marádida, inventada pelo autor, significa “fantasia do irreal que se concretiza por instantes e depois só permanece em nossas mentes”. Uma visão fugidia e, entretanto, permanente de um lugar que poderia ser chamado de Shangri-Lá ou outro espaço ideal concebido pela imaginação. É para a mítica Marádida que se dirige o pensamento desse ficcionista, quando sonha ou quando a ele se junta a companheira dos momentos de amor. No entanto, encontra propósito, sem perturbar o curso da narrativa, para falar de suas reflexões e também para comentar problemas sociais, como, entre outros, o das favelas que circundam as grandes cidades. O texto é maduro e lírico, retórico e lúdico, original e com forte caráter pessoal, por isso mesmo invulgar.
Serviço
- Livro: Marádida
- Autor: Cacau Novaes
- Editora: Buriti
- Páginas: 80
- Autor: Cacau Novaes
- Acabamento: brochura
- Tamanho: 14 x 21
Pré-venda no site da Editora Buriti
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Da Redação / Iguaí Mix