Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 6, os policiais civis do estado da Bahia decidiram aceitar a proposta de reajuste salarial feita pelo governo do estado (de 5,84%, em duas vezes), mas vão manter a paralisação de 24 horas devido a falta de pagamento da promoção, segundo o presidente do sindicato da categoria (Sindpoc), Marcos Maurício. As atividades só serão retomadas na manhã de terça-feira, 7.
“Decidimos manter a paralisação por conta da promoção, que é um ganho substancial que foi acordado com o governo, mas até agora não foi cumprido. Essa promoção foi perdida em 1997 com a edição da Lei 7.146. No entanto, entramos em acordo com o governo para resgatar a promoção e a categoria exige a publicação do decreto”, ressalta Maurício.
A assembleia para avaliar a negociação do reajuste com o governo foi realizada na Associação dos Funcionários Públicos da Bahia, na Rua Carlos Gomes, no Centro da cidade, por volta das 9h. A reunião aconteceu uma hora depois do início da paralisação, aderida por 70% da categoria. Os outros 30% dos policiais continuam desempenhando as atividades de levantamento cadavérico e condução de flagrantes para a polícia militar.
Reajuste – O reajuste geral dos servidores do estado foi definido após reunião do governo com a Federação dos Trabalhadores do Estado da Bahia (Fetrab), na última sexta-feira, 3. ficou definido que serão pagos 5,84% em duas vezes: 2% até junho (retroativo a janeiro) e mais 3,84% partir de julho. A proposta foi aceita por 18 das 19 lideranças que sentaram à mesa de negociação.
A exceção ficou por conta dos professores das universidades estaduais, representadores pela Associação de Docentes da Universidades Estaduais da Bahia. Eles exigiam que os 5,84% da inflação fossem retroativos à janeiro, o que não aconteceu. A exigência era a mesma dos policiais civis do Estado. No entanto eles decidiram aceitar o reajuste durante a assembleia desta manhã.
Com informações do Portal A Tarde