ANA ANGELICA MATOS ROCHA GONÇALVES, serva do Deus Altíssimo, casada, mãe de três filhos, avó de dois netos e duas netas. Sessenta e sete anos, na flor da idade, de bem com a vida.
IB – Onde você reside atualmente?
Feira de Santana, Bahia, Brasil. Minha segunda casa, que amo muito. Fui adotada por esse povo, que me concedeu o Título de Cidadã Feirense através da Câmara Municipal.
IB – Qual sua profissão?
Professora (aposentada pela Universidade Estadual de Feira de Santana). Atualmente, ocupo meu tempo com a pintura em tela, e escrevendo. Lancei recentemente minhas memórias de infância e já comecei o esboço do que será um “Diário de Bordo”. Na área de Educação, tenho ainda livros e artigos publicados. Gosto também de Decoração e no momento preparo-me para fazer um curso de Designer de Interiores. Como você vê, estou apenas começando!
IB – Quando saiu de Iguaí para residir em outro município?
Aos vinte e cinco anos. Registro no meu livro Rios de Memórias, lançado recentemente, algumas histórias fantásticas, outras nem tantas, da minha infância e juventude vividas na minha terra natal.
IB – Você poderia apontar os motivos que contribuíram para que se mudasse de Iguaí?
A minha fome pelo saber era maior que o mundo. Fui à busca do meu sonho. Exatamente em janeiro de 1973, cheguei à capital baiana na véspera do vestibular da UFBA, onde fui aprovada em Comunicação e Jornalismo. Mas, quis o destino que continuasse na minha nobre missão de ensinar, fazendo uma Licenciatura e culminando como professora da UEFS. Aprendi com os grandes mestres da pedagogia, que o ato de ensinar, é dialógico: ao tempo que você ensina você aprende. E nessa dialética constante, estamos, a cada momento, aprendendo com a vida, que vale a pena viver o amor, a paz, a solidariedade, a justiça e a igualdade como fez o maior de todos os Mestres: Jesus Cristo.
IB – Pensa em voltar a morar em Iguaí?
Acho que nunca deixei de residir na minha terra. Tenho raízes aí, e são raízes fincadas com profundidade. Mesmo que eu quisesse, não as poderia arrancar. A casa de meus pais, na Praça Ramiro Matos, está lá, a lembrar-me da minha história, dos meus queridos familiares, do meu aconchego. Pretendo transformá-la em uma espécie de Museu com o sugestivo nome de Sinhá&Sinhô, como eram chamados por todos na cidade, os meus genitores: O Senhor Ariston Rocha e a Senhora Isabel Matos. Aí serão preservadas algumas lembranças da Família Matos Rocha. É uma maneira de não deixar morrer o que a memória eternizou.
IB – Você costuma visitar Iguaí com que frequência?
Visito-a todos os dias através das redes sociais, e dos sites institucionais, onde converso com os amigos e com a família, e fico a par dos acontecimentos cotidianos da cidade. Pelo menos duas a três vezes no ano, vou pessoalmente abraçar meu povo, tomar banho nos meus Rios Gongogi e Preto, e provar das frutas do meu pomar. Além do que, gosto dos mimos que recebo dos meus queridos irmãos e da minha irmã, quando aí estou.
Bacana essa onda de iguaienses pelo Mundo,deveras foi bem bolado essa ideia de podermos nos comunicarmos relembrando os momentos importantes de nossa cidade quando de nossa permanência na querida Iguaí. Por favor, quem tiver fotos do Pilão, Sonrisal, Barragem de Paulino Padre, e da Comporta, fazer postagens dando assim uma volta no tempo. Os cinquentões com certeza irão recordar desses monumentos que foram a mola propulsora do município até os anos 70.
Olá Fernando.
Que bom que gostou. Você é iguaiense? É só responder as questões e participar.
Abraços